Pegue um prato. Deixe ele cair ao chão. Reúna todas as partes quebradas. Vá a uma loja e compre a melhor cola possível. Cole de forma impecável, que a olhos alheias ao ocorrido não se perceba que um dia ele tenha quebrado, e nem aos teus olhos! Isso muda o facto dele ter quebrado! Certo? Apaga tá tua memória a dor, angústia, desilusão, de ter perdido ou errado? Serve de consolo? O prato tem a mesma verdade de quando o pegastes pela primeira vez? Sai mais barato comprar uma cola do que comprar outro prato? É mais trabalhoso? Muitas vezes o facto de ter de recomeçar nos assusta! Faz com que sigamos remendando pratos quebrados quando podemos gastar um pouco mais, o que na verdade só é mais caro a curto prazo, e comprar logo um novo. O quedo da mudança, talvez o hábito de fazer uma mesma coisa repetidamente ou só o conformismo ou ainda a ideia de que sem ele não consigamos, ou só com ele é possível, fazem com que nos prendamos a esse prato, a uma pessoa, a uma relação, a uma vida! Também é verdade que não queremos mudar! E isso é doentio! Envenena nossa forma de ver e viver! Quebre quantos pratos forem possíveis mais não se prenda a fantasmas! Antes desprenda- te dessas amarras emocionais !
By D’Lnegro
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